terça-feira, 5 de maio de 2009

"O IMPORTANTE É O QUE IMPORTA?"

Em um dia comum de aula me veio à mente uma indagação. Foi na aula de teorias sociológicas clássicas e antes do debate o professor mandou a turma ler as teses sobre Feuerbach, escritas por Karl Marx. Até aí nenhum questionamento expressivo.
Descobri, lendo comentário expostos em livros, que as teses publicadas por Engels provieram de um rascunho no diário de Marx, rascunho este que o próprio escritor considerou indigno de publicar. Bem, a questão é: as teses são de fato relevantes ou só são importantes por provirem da mente de um “grande homem”? Mas minha indagação mental não se limitou apenas ao nobre alemão; viajou um pouquinho mais: será que tudo que é considerado intelectualmente importante, relevante em nossa sociedade, de fato o é?
Pensem nisso: será que todo aquele conhecimento que nos é posto para estudar no ensino médio de fato é necessário ou, indo ainda mais além, é verdadeiro? Exemplo clássico: temos de aprender que Álvares Cabral descobrio o Brasil, mas antes da "descoberta" já haviam mapas de domínio europeu que incluiam o Brasil neles. Por qual motivo temos de viver sabendo da história européia quando boa parte dessa história provém mesmo do oriente médio. Por que os escritos de poucos homens são chmados de grandes escritos enquanto outros são menos populares, são pouco significativos? Por que Carlos Drummond escreve "tinha uma pedra no meio do caminho" e não "havia uma pedra no meio do caminho" e o que escreveu não é considerado erro, mas sim algo de uma profundidade filosófia e literária incrível?