sábado, 18 de abril de 2009

Aborto sem eufemismos.

ABORTO SEM EuFEmIsMOs.

Atualmente o aborto é garantido por lei em duas hipóteses: quando por estupro ou em caso de gestação com risco real de morte da mãe. No entanto duas correntes de opiniões estão espalhadas pelo país. Uma afirma que tal lei é imoral, assassina e mesmo inconstitucional; a outra deseja a ampliação desse direito à pessoas que engravidaram e por qualquer motivo não querem continuar com a gestação, interrompendo-a.
È alegado pelo segundo grupo que o ser humano tem livre-arbítrio para fazer o que quiser com seu corpo, que não pode ser obrigado a gerar algo que não deseja, que é ridículo crer numa sociedade pós-moderna presa a dogmas medievos como a gestação de início ao fim a qualquer custo.
Se verificado no dicionário Aurélio da língua portuguesa a definição de assassinato, uma delas será “matar traiçoeiramente”. O que é o aborto induzido se não matar traiçoeiramente? Afinal, não é ser traiçoeiro atacar uma PESSOA incapaz de defender-se? Não é habitual escutar, no lugar de abortar um feto indesejado, “assassinar um bebê inconveniente” ou mesmo “matar uma criança ainda no ventre”. As duas últimas frases não são pronunciadas por serem verdades inconvenientes.
Falar de abortar um feto é desumanizado; “abortar” é vago e “feto” pode ser qualquer animal ainda no ventre materno, não é inerente apenas à raça humana, por isso as duas palavras quando pronunciadas em conjunto não causam pesar, receio, ou mesmo um ato reflexivo sobre a verdade: ASSASSINAR HUMANO, MATAR UM BEBÊ.
È afirmado também pelos que apóiam o ASSASSINATO DE CRIANÇAS AINDA NO ÚTERO que a legalização indiscriminada deste ato reduziria notoriamente as mortes de mães que tentam o assassinato por meios inseguros, arriscando sua própria vida. Há várias alegações para a mãe que não quer ter o bebê que carrega: falta de condições financeiras, vergonha de ser mal vista na família e sociedade, perda da liberdade, trauma, entre outros. Mas há uma solução mais simples e humana para a gravidez indesejada: a doação da criança para um orfanato.
O chamado aborto é ASSASSINATO de fato, é impedir uma vida, uma vida humana de ter uma história. Não é retrógrado ou radicalismo religioso defender a VIDA, é ético, é humano.

2 comentários:

  1. Eu sou completamente contra uma mulher abortar uma criança que foi gerada a partir da irresponsabilidade dela. Mas sou a favor nos casos de estupro e de riso a vida da mãe. Quando uma mulher é estuprada, ela estava tão indefesa quanto o bebê, e quando ela corre risco de vida, a vida dela deve ser priorizada. Acho um absurdo mulheres que esperam a criança ficar maior para abortar, o que é feito de uma maneira tão cruel que não quero nem pensar, e quando ela tenta fazer o aborto de maneira ilegal, o que é um risco pro bebê e pra ela, porque ambos podem ficar com sequelas gravíssimas, e mesmo se o aborto for feito de fato, quando é de uma maneira ilegal, a mulher pode ficar impedida de ter filhos para sempre. Isso se ela não morrer junto.

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